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Angra: Transporte aquaviário e tema de debate

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A realização de uma audiência pública na Ilha Grande, visando dar a oportunidade de os moradores serem ouvidos para que possam apresentar suas necessidades e fazerem seus pleitos quanto ao transporte público entre a Ilha e o continente, em Angra dos Reis.

Este foi um dos pedidos feitos exaustivamente pela comissão de representantes do município enviada pela Prefeitura para acompanhar a 1ª audiência do processo conduzido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro para definir a nova proposta de modelo para a concessão do transporte aquaviário no estado – incluindo o percurso no território angrense.

“Não há como falar sobre esse serviço essencial sem ouvir os moradores da Ilha Grande. São as pessoas que mais precisam e que vão dizer quais são as reais necessidades. Hoje, sabemos que a qualidade e o preço cobrado não são justos para a população da Ilha e também não são atraentes para o turismo, principal atividade econômica da nossa região. Por isso, consideramos fundamental para esse novo modelo que os principais usuários do trajeto sejam escutados em primeiro lugar e para isso, pedimos uma audiência na Ilha, com a presença dos moradores”, explicou o secretário-executivo da Ilha Grande, Carlos Kazuo.

Representando a sociedade civil, Carlos Borges Júnior, da Associação de Pousadas da Ilha Grande, defendeu que o serviço seja modernizado para atender às necessidades dos usuários: “Hoje, o serviço que é oferecido é antigo, elaborado na época em que a Ilha Grande funcionava pelo presídio. Isso acabou há décadas e nada no transporte público nas barcas mudou para quem mora lá. As pessoas são transportadas em barcas construídas há décadas, com apenas um horário disponível para ida e volta. Restam cerca de quatro horas para estarem no continente. Não há barcas extras. Agora, é hora de ouvir quem realmente utiliza o serviço e oferecer mais qualidade e a preços que as pessoas que precisam possam pagar”, defendeu ele.

Presente na audiência, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Aurélio Marques, lembrou ainda que é preciso considerar o transporte de cargas, uma vez que a Ilha Grande tem esta necessidade latente.

*estagiária sob supervisão de Lucas Lunes

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