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Angra dos Reis: Festa de São Benedito pode se tornar patrimônio histórico, cultural e imaterial do Estado

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A deputada estadual Célia Jordão (PL), através de um projeto de lei, quer tornar a tradicional Festa de São Benedito em patrimônio histórico, cultural e imaterial do Estado do Rio de Janeiro. Um projeto de lei foi apresentado pela parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

“A Festa de São Benedito reúne milhares de pessoas nas ruas de Angra, merece ser imortalizada como patrimônio cultural e imaterial por ser uma belíssima celebração de fé e devoção”, afirma a deputada Célia Jordão.

O projeto de lei visa valorizar ainda mais a festa, que em 2022 completou 370 anos na cidade. Na justificativa, Célia lembra que São Benedito é o patrono da cidade e detém milhares de fiéis na cidade.

São Benedito é dos santos mais populares da religião católica devido ao seu caráter abolicionista, por buscar recursos para a libertação dos negros escravizados.

Histórico – A Festa de São Benedito teve origem em 1652, quando foi fundada ainda sob um caráter apenas devocional e não sistematizado como atualmente no primitivo convento Franciscano, se transferindo depois para o atual Convento junto com as demais irmandades que existiam neste edifício.

A festa era originalmente celebrada no convento Franciscano de São Bernardino, mas com a ruína do mesmo em 1927 a Irmandade desloca para a Igreja de Santa Luzia em 1947. As festas a partir de 1928 passam a ser realizadas sempre na matriz até 1984, sendo no ano seguinte de 1985 realizada na Igreja do Carmo, não tendo mais um templo fixo para realização.

Desde 2013, a Festa de São Benedito voltou a ser realizada na Matriz, tendo um rico acervo histórico e folclórico. Essa festividade conta também com a cerimônia de subida e descida do mastro, e com a presença dos festeiros, que muito auxiliam na realização de eventos.

Sintetizando um pouco da história, com a aprovação do estatuto pelo Imperador em 1820 começaram as pomposas festas realizadas pela Irmandade. A renda obtida anualmente dos festejos era para comprar cartas de alforria para os irmãos escravizados da Irmandade.

Outro fato interessante dessa festa é a figura de um rei e uma rainha negros, coroados dentro da missa solene de admissão dos novos membros da Irmandade, e o fato de ter o dia da festa fixo na segunda-feira após o domingo de Páscoa.

Ao longo do dia 22 de abril são realizadas diversas atividades como alvorada festiva, queima de fogos, missas, procissões, almoço e bolo.

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