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Belém é o primeiro bairro do Programa Comunidades de Angra

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Transformar os bairros em parceria com os moradores. Este é o objetivo do Programa Comunidades de Angra (PCA), que terá esta edição lançada na terça-feira (dia 30), às 18h, no Centro de Estudos Ambientais (CEA). Nesta nova fase, o PCA começa pelo Belém, a partir da semana que vem, com equipes do governo levantando as demandas dos moradores por obras e serviços no bairro. O Comunidades de Angra será estendido a outros bairros ao longo de 2023.

“Não vão ser apenas obras; também vamos atender demandas por outros serviços, ouvindo dos moradores onde está faltando, por exemplo, um professor ou um médico. Vamos trabalhar a participação da comunidade para que a população se sinta de fato parte da mudança no bairro”, explicou o secretário de Governo e Relações Institucionais, Claudio Ferreti, que participará da cerimônia de relançamento do programa ao lado do prefeito Fernando Jordão.

O Comunidades de Angra surgiu em 2007, idealizado por Ferreti, na época secretário de Obras no segundo governo de Fernando Jordão. O programa retorna agora turbinado, na estrutura da Secretaria de Governo, e com um conselho integrado por representantes de dez secretarias.

Sem orçamento próprio, o Comunidades de Angra contará com os recursos para a execução das obras previstas nos orçamentos das secretarias. A ideia é priorizar serviços e pequenas obras que causem impacto positivo na vida da comunidade.

“Haverá uma interação grande com a comunidade local. Tudo será feito com a participação dos moradores. A proposta é promover o bem estar social através da escuta e do atendimento humanizado da população. Queremos ampliar o sentimento de pertencimento e a relação afetiva dos moradores com seus bairros”, disse Ferreti, que estará no Belém, a partir da semana que vem, para conversar com os moradores da comunidade.

Os conselheiros do PCA serão a ponte entre o programa e as secretarias e ficarão responsáveis por acompanhar a execução das obras e informar sobre o seu andamento. O Comunidades de Angra contará ainda com uma sede no Centro de Angra.

DIAGNÓSTICO
O pontapé inicial do PCA será dado no bairro do Belém, com a instalação de tenda no bairro para receber as demandas dos moradores. A partir das conversas, será feito um diagnóstico sobre as necessidades do bairro. Em uma segunda etapa, as informações colhidas junto aos moradores serão catalogadas pela equipe técnica, que irá verificar quais as principais reivindicações dos habitantes do Belém.

Na terceira etapa, técnicos do PCA vão se reunir com os moradores e apresentar um resumo do material coletado. Na quarta e última etapa, o Comunidades de Angra apresentará plano de ação estruturado com base na escuta feita junto à população do Belém. Será elaborado um cronograma com obras e ações consideradas exequíveis pela Prefeitura, a partir das prioridades apontadas pelos moradores do bairro.

OBRAS PASSADAS
Idealizado e implementado em 2007, o Comunidades de Angra nasceu como um programa de urbanização dos morros de Angra dos Reis, a partir da demanda dos moradores, no segundo governo de Fernando Jordão. Acabou interrompido pelos dois governos (Tuca Jordão e Conceição Rabha) seguintes. Voltou no terceiro mandato de Jordão (2017/2020), mas foi suspenso com a pandemia da Covid-19.

O Comunidades de Angra é responsável por importantes obras feitas em diferentes bairros da cidade. Uma delas foi no morro do Tatu, em 2009, quando a comunidade conquistou uma série de benfeitorias, como a construção de uma Estratégia de Saúde da Família (ESF), a implantação da Educação de Jovens e Adultos (EJA), a pintura das fachadas das casas, muros de contenção na escada do Aquidabã e esgotamento sanitário da Rua Bela Vista.

Mais recentemente, em 2018, a parceria dos moradores do Morro da Caixa D‘Água com o Comunidades de Angra proporcionou a reforma da quadra e do centro comunitário. ” Foram feitas várias obras com o programa, como a quadra, a pracinha e asfalto nas ruas”, lembrou o profissional autônomo Valcir Pinheiro, morador da Caixa D‘Água.

O soldador Marcelo José, morador do Morro do Carmo, também comemorou as melhorias feitas pelo programa. O bairro contou com obras de contenção de encostas, reforma da galeria, que passa por baixo do Escadão Monte Carmelo, e a colocação de tampa no escadão do Cajá, entre outras benfeitorias. ” Estou me sentindo muito realizado e satisfeito com esse programa, que atende nossa comunidade e traz obras para o bairro”, disse Marcelo.

Em 2022, o Comunidades de Angra fez algumas intervenções nos morros do Abel, Carioca, Santo Antônio, Caixa D’água, Carmo, Fortaleza, Peres, Tatu, Glória I e Glória II. Foram feitos serviços de recapeamento de vias, sinalização horizontal e vertical, melhorias nas calçadas, escadarias e travessas, colocação de placas de identificação de vias e contenções, entre outros.

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