Um trecho de 140 metros da Estrada do Contorno, próximo ao Tanguá, está sendo alargado, garantindo mais segurança a quem trafega pela via, que faz parte de um dos principais corredores turísticos da cidade.
A obra, realizada pela Prefeitura de Angra dos Reis, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas, inclui a construção de um muro de contenção, sustentado por tirantes (barras de aço, cravadas na rocha, e preenchidas por concreto), que chega a 4,60 metros de altura.
As melhorias no local compreendem ainda drenagem, calçada com guarda-corpo e pavimentação da área atingida pelas intervenções. A previsão é que o serviço seja concluído em setembro.
“Essa obra se fez necessária porque trechos da estrada e da mureta cederam por conta das chuvas. Com ela, vamos viabilizar o alargamento da via, sendo possível fazer o transpasse de dois veículos maiores, oferecendo mais mobilidade. Em algumas partes, chegamos a acrescentar dois metros”, informou o secretário de Infraestrutura e Obras Públicas, Alan Bernardo.
Outro local da cidade que vem recebendo importante obra de contenção é a Gamboa do Belém. Equipes contratadas pela Prefeitura vêm atuando na Rua Sapucaia, onde as intervenções vão diminuir o risco de deslizamento e restabelecer o acesso dos moradores.
“Essa obra é de suma importância para o bairro. O problema estava tirando o sono dos moradores, ainda mais quando vinha o período de chuva. Alguns se deslocavam de seus lares com medo de acontecer algo pior, mas graças a Deus está sendo resolvido”, disse Carlos Silva, presidente da Associação de Moradores da Gamboa.
Para captar as águas que escorrem de um canal no alto do morro em dias mais chuvosos, estão sendo construídos 16 metros de colchão de reno (caminho de pedra com tela de aço galvanizado). Ele diminui a velocidade da água e, consequentemente, a erosão.
Já para dar estabilidade à encosta e fazer a contenção, a solução encontrada foi construir 67 m³ de muro de gabião, gaiolas metálicas em aço galvanizado, preenchidas por pedras. Mais abaixo será feito um novo colchão reno, e a água vai desembocar na rede de drenagem já existente.
“A via foi bastante comprometida com a erosão. A nossa ideia é estabilizar a encosta, para a água não ter velocidade para fazer o corte e erodir”, explicou Alan Bernardo.