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Porto de Itaguaí ganhará Sistema de Programação Ferroviária para melhorar eficiência logística

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A Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) anunciou, nesta segunda (10), que o Porto de Itaguaí deve ganhar, até o final deste ano, o Sistema de Programação e Controle das Manobras Ferroviárias (SISFER). A tecnologia, que já começou a funcionar no Porto de Rio de Janeiro, visa melhorar a dinâmica operacional.

Um investimento de R$ 90 mil foi realizado para o desenvolvimento da ferramenta. A ideia é informatizar os procedimentos necessários à programação e à efetivação de entradas e saídas das composições ferroviárias. Isso vai influenciar, segundo a CDRJ, na eficiência logística dos portos.

Foto: Divulgação / CDRJ

A última apresentação sobre o sistema, antes de sua implantação, foi realizada para os representantes da operadora logística MRS, na última quinta (6). Por parte da Docas do Rio, estiveram presentes na reunião: o diretor de Gestão Portuária, Luiz Fernando Walther de Almeida e o assessor Rogério Dias; os gerentes de Acesso Terrestre do Porto do Rio de Janeiro, Guilherme Carvalho, e do Porto de Itaguaí, Debora Ramos; o gerente de Estruturação e Construção de Soluções, Eduardo Moreira; o técnico portuário, Lenilson Pereira; e o estagiário de Logística, Mateus Rodrigues.

De acordo com Guilherme Carvalho, gerente de Acesso Terrestre do Porto do Rio, o sistema deve fazer com que alguns resultados sejam alcançados, sendo eles a padronização e otimização de todas as fases do processo de programação e movimentação ferroviária; redução de impacto das manobras ferroviárias na eficiência dos demais modais de transporte e das operações portuárias; e o estabelecimento de condições favoráveis para um incremento na movimentação ferroviária. O sistema permitirá ainda a integração com outros sistemas dos terminais arrendados e dos operadores portuários e ferroviários.

Vale lembrar que, antes da informatização proporcionada pelo sistema, o processo era baseado em formulários físicos, com registros complementados manualmente e a troca de informações era realizada via e-mail e telefone.

Em nota, a CDRJ informou que “esse cenário prejudicava a comunicação entre os ‘stakeholders’ que operavam ou se utilizavam do modal ferroviário, gerando, por vezes, prejuízos à eficiência operacional, pois limitava e retardava o compartilhamento de informações, a rastreabilidade do processo e a consolidação dos dados para fins gerenciais”.

O superintendente de Tecnologia da Informação da Docas do Rio, Carlos Cerveira, destacou que o desenvolvimento do SISFER é uma das ações previstas no Plano de Transformação Digital (PTD), cuja vigência é o triênio 2022-2024. O PTD tem por objetivo promover o aperfeiçoamento do uso das tecnologias existentes, na prestação dos serviços disponibilizados pela companhia, tanto a clientes internos quanto externos.

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