Nesse domingo, 14/05, é comemorado o Dia das Mães e não faltam histórias para celebrar essa data. O Errejota Notícias reuniu histórias emocionantes para homenagear as mamães, de primeira viagem até as que fizeram tratamento por longos anos para conseguir engravidar.
A jornalista Rafaela Batista, de 25 anos, trouxe ao mundo no dia 04/05 a pequena Maria Alice. Para ela o segundo domingo de maio terá um gosto ainda mais especial. “O Dia das Mães sempre foi algo especial, mas agora saber que irei passar essa data com a minha filha, é um mix de sentimentos, só em olhar para ela, eu sinto vontade de chorar e agradeço a todo instante pela vida dela”, contou.
“A recém mamãe” tentou explicar o tão falado amor incondicional, sentido apenas por quem já passou pela experiência da maternidade. “Ter a Maria Alice comigo é poder ter a oportunidade de saber o que é amar de verdade, é um sentimento tão genuíno. Ela é tão pequenininha, mas já chegou trazendo uma felicidade e paz que eu nem sabia que precisava, só descobri quando a olhei pela primeira vez. As madrugadas acordadas e as dificuldades da maternidade desaparecem quando a vejo sorrindo depois do ‘tete’, quando a vejo dormindo”, se derreteu Rafaela.
Para a universitária Alessandra Lacerda, 44 anos, mãe da pequena Laís de quatro meses, o motivo de comemoração no Dia das Mães é ainda mais especial. Após mais de sete anos tentando engravidar a moradora de Niterói conseguiu ver o resultado positivo do teste no ano passado.
“O Dia das Mães é um sonho realizado pois passei anos tentando engravidar. Sempre sonhei em ser mãe e queria muito comemorar esse dia. Eu me casei com um homem que tinha dois filhos e tinha essa vontade exacerbada de passar pela maternidade. Eu passei por uma cirurgia de retirada de cisto de ovário e tive que tirar um ovário e uma trompa. Os médicos não me davam esperança de engravidar e eu consegui”, contou.
REDE DE APOIO
Maio também é considerado o mês de conscientização para a assistência à saúde mental materna, tema da Campanha Maio Furta-cor. Segundo pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), uma em cada quatro mães no Brasil são diagnosticadas com depressão pós-parto, além da sobrecarga em conciliar a maternidade com as tarefas de casa, o trabalho externo e ser esposa, na maioria das vezes, abrindo portas para a ansiedade, esgotamento mental e o burnout. A campanha Maio Furta-Cor é recente, de 2020 e tem o objetivo de desfazer o peso das falsas expectativas e promover uma rede de apoio à maternidade.
De acordo com a psicoterapeuta Sandra Salomão, formada pela UFRJ e diretora do CGT Sandra Salomão, o bem-estar psíquico e emocional da mãe é o mais fragilizado com tanta pressão. “A maternidade por si só já é uma experiência em tempo integral. Quando a jornada é dupla ou tripla, como fazer a aritmética do tempo? Como manter a saúde emocional em um cotidiano repleto de cobranças? Essa mãe precisa de um tempo para ela mesma e para cuidar da sua saúde mental”, enfatiza Sandra.