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Romance ambientado no Polígono da Maconha, em Pernambuco, será lançado na Flip

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O chamado Polígono da Maconha, no sertão de Pernambuco, será tema do livro “Rauaí – o patrão do Polígono da Maconha”, romance de estreia de Katyuscia Brito, ex-secretária de Turismo e Agricultura de Cabo Frio. Publicado pela editora Sophia, será lançado em novembro durante a Feira Literária Internacional de Paraty (Flip). Outro lançamento será no começo de dezembro, em Cabo Frio, onde a autora mora.

O narrador é Neto, primo do protagonista, Rauai. Logo nas primeiras páginas, Neto assevera que o familiar poderia ser classificado como “pessoa errada”, mas que fez, a seu modo, o que julgava certo. Depois que decidiram parar com a plantação de alimentos para montar o próprio bando de roubo de cargas no sertão, Rauai e Neto tiveram que arcar com as consequências de seus atos. Passaram a ser temidos e respeitados, mas também perseguidos e odiados por muitos. Viveram sob a mira dos inimigos e de seus próprios fantasmas.

A história é repleta de emboscadas, perseguições e negociações delicadas em um dos lugares mais perigosos do Brasil. Descortina-se, nesse ambiente de conflito, a fragilidade e desespero de chefões do crime. Preço: sangue e medo. A autora passa ao largo de concepções estáticas do que é “bom” ou “mau”. Por isso, Rauai e Neto podem ser, ao mesmo tempo, cabras arretados e jovens frágeis em busca de respostas. São personagens construídos e reconstruídos durante um caminho de vida e morte, paixão e traição e guerra e paz no sertão pernambucano.

Na Flip, o livro será lançado dentro da programação da Casa Gueto, que reúne editoras independentes. O link de pré-venda é: https://www.sophiaeditora.com.br/rauai-o-patrao-do-poligono-da-maconha A previsão de entregas é a partir de 1º de dezembro.

Katyuscia Brito é nordestina, pernambucana, jornalista por formação e escritora de coração. Casada, tem dois filhos. Descobriu a paixão pela escrita aos 13 anos durante as aulas de redação do 7º ano do ensino fundamental, antiga 6ª série. Mudou-se ao estado do Rio de Janeiro com 11. No entanto, costuma dizer que nunca se distanciou do Nordeste. Ela escreveu a obra em 2017, em menos de um mês, durante uma jornada pessoal em busca de autoconhecimento através das palavras.

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