Angra dos Reis está entre os cinco municípios fluminenses que registraram aumento do número de casos de dengue, segundo o InfoDengue, sistema de alerta para arboviroses desenvolvido por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Até o momento, foram registrados 76 casos em Angra e o nível de alerta é vermelho.
Com uma população de 207.044 habitantes, a incidência de casos de dengue por 100 mil moradores em Angra é de 36,7. O índice é considerado alto. Há cinco casos oficialmente notificados até o momento. Em todo o estado foram registrados 39.369 casos. Em 2022, foram 9.926 casos no mesmo período.
A dois meses do verão e da alta temporada de turismo, preocupa as autoridades. Com a aproximação do período chuvoso e de forte calor, há o risco de proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença.
Os outros quatro municípios que registraram situação de epidemia da doença na semana concluída no último dia 14 foram Resende, Nova Iguaçu, São Pedro da Aldeia e Rio das Ostras, esses dois últimos na Região dos Lagos. A análise é do InfoDengue.
Quando se consideram os números gerais de 2023, as maiores taxas de incidência da dengue estão nas regiões noroeste e sul do estado. Paraty, no sul do estado, registrou 2.417 casos por 100 mil habitantes.
A Secretaria de Estado de Saúde diz que vem monitorando a situação e que discute as melhores formas de combate à doença em todo o Rio de Janeiro.
Cuidados
O Ministério da Saúde orienta que a população procure o serviço de saúde mais próximo da residência assim que surgirem os primeiros sintomas de dengue. Para combater a proliferação do mosquito e a doença, é necessário eliminar todo local de água parada, pois é lá que o mosquito transmissor coloca os seus ovos, destaca a pasta.
Também é importante evitar acúmulo de lixo, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas d’água.
