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Cláudio Castro fala sobre incêndio à ônibus: “ataque terrorista”

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Após criminosos incendiarem ônibus e trens na Zona Oeste do Rio, na tarde de segunda-feira (23/10), como forma de represália da milícia à morte do sobrinho do miliciano ‘Zinho’; o sistema de transporte público está alterado nessa terça-feira (24/10). A circulação de trens no ramal Santa Cruz, que atende a região, teve atraso na partida e suspensão de alguns trajetos.

O governador do Rio, Cláudio Castro, usou suas redes sociais para anunciar que se reuniu com a cúpula da Segurança, na noite de segunda-feira (23/10), no Centro Integrado de Comando e Controle, e classificou os ataques como terroristas.

Segundo o Sindicato das Empresas de Ônibus do Município do Rio de Janeiro, Rio Ônibus, 35 veículos foram incendiados entre a tarde e a noite de ontem. Esse foi o maior ataque a ônibus já registrado em um único dia na cidade, segundo o sindicato.

Ao menos cinco veículos articulados do BRT também foram queimados, além de uma das estações do BRT Transoeste, que teve a circulação totalmente suspensa. O corredor é uma importante ligação entre Barra da Tijuca, Santa Cruz e Campo Grande.

POSICIONAMENTO DO GOVERNADOR DO RIO

Castro ainda frisou na nota que acompanha de perto o trabalho “das nossas forças para que a paz retorne à nossa cidade e a população possa se deslocar em segurança. Todo o efetivo das polícias Civil e Militar está trabalhando para garantir que a ordem seja restabelecida, após os ataques terroristas que resultaram em dezenas de ônibus incendiados na Zona Oeste do Rio”, frisou em nota.

Pelo menos 30 ônibus foram incendiados/Foto: Reprodução redes sociais

O texto diz ainda que “nossas forças de segurança estão em ação. Qualquer tentativa de enfrentamento ao poder do Estado será combatida. Não aceitaremos ações de bandidos que incendeiam ônibus e usam a população como escudo! Não descansaremos até que a normalidade volte às ruas do Rio e que os criminosos sejam presos e exemplarmente condenados”.

Os ataques ocorreram após uma operação da Polícia Civil de combate à maior milícia do estado, que atua na zona oeste da capital. Matheus da Silva Rezende, o Faustão, acusado de ser um dos líderes da milícia na zona oeste da capital, morreu durante a ação, e milicianos iniciaram uma série de atentados ao transporte público.

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