A saúde pública de Angra dos Reis deu um salto significativo em qualidade. O município subiu 38 posições no ranking do programa Previne Brasil, do Ministério da Saúde, e passou da 49ª para a 11ª colocação entre os 92 municípios do Rio de Janeiro. A avaliação considera sete indicadores de atenção primária à saúde, como atendimento a gestantes, crianças, diabéticos e hipertensos.
Entre os principais avanços, destacam-se:
Gestantes com testes de sífilis e HIV: de 33% para 80% (2022–2025);
Crianças com vacinação completa até 1 ano: de 48% para 78%;
Consultas de pré-natal (mínimo de 6): de 32% para 60%;
Atendimento odontológico a gestantes: de 23% para 60%;
Cobertura de saúde bucal: atinge 86% da população.
Esses resultados são fruto de maior investimento na estrutura das unidades, capacitação das equipes, vacinação em horários alternativos, abertura de unidades aos sábados e gestão mais eficiente dos dados da Atenção Primária.
O prefeito Cláudio Ferreti destaca que o resultado expressivo é fruto de um trabalho coletivo coordenado pela Secretaria de Saúde.
– Ao longo dos últimos anos, a Prefeitura investiu fortemente na organização dos processos, na capacitação das equipes e no acompanhamento constante dos dados da Atenção Primária. A evolução de Angra no ranking do Previne Brasil mostra que estamos no caminho certo: cuidando das pessoas com mais eficiência, planejamento e muita humanização nos nossos atendimentos – diz Ferreti.
A cidade também ampliou o cadastro de usuários do SUS, atingindo 99% da população (170 mil pessoas). Isso contribuiu para o aumento de 64% nos repasses federais à Atenção Primária, que passaram de R$ 8 milhões para mais de R$ 13 milhões entre 2022 e 2025.
Cadastro não é burocracia, é recurso para o município. Isso fortalece a capacidade da Prefeitura de investir em melhorias na estrutura física das unidades de saúde, contratação de novos profissionais e expansão de programas estratégicos, como o Saúde na Hora, o Saúde na Escola e o Consultório de Rua – explica o secretário municipal de Saúde, Rodrigo Ramos.
Para 2025, o município planeja alcançar ao menos 35% de cobertura nos exames de colo de útero, acompanhamento de hipertensos e diabéticos, além de fortalecer a rede de cuidados com iniciativas como o programa “Alta Responsável”, para o acompanhamento de pacientes após a alta médica.
“É um trabalho contínuo, que exige dedicação e planejamento diário. Seguiremos fortalecendo a Atenção Primária com foco na humanização e na qualidade do atendimento”, afirmou Mariana Barbosa, secretária de Atenção Primária.