Nesta terça-feira (20) foi publicada no Diário Oficial da União a exoneração do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, e assinada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
O diretor virou réu por improbidade administrativa após ser acusado de pedir votos irregularmente para Bolsonaro durante eleição. O presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu a exoneração de Silvinei do cargo.
O, agora, ex diretor-geral da PRF, também está sendo investigado por causa das barreiras que a Polícia Rodoviária montou em rodovias no segundo turno, com o objetivo de abordar ônibus com eleitores, contrariando as ordens do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Também fazem parte das investigações, a suspeita de omissão diante dos bloqueios ilegais feitos por bolsonaristas radicais que não aceitaram o resultado da votação.
A PRF informou, em nota, que Marco Antônio Territo de Barros, diretor-executivo, será o substituto temporário no cargo até contratação de um novo diretor-geral.
“O órgão aguarda a indicação do novo diretor-geral pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, seguindo o seu Planejamento Estratégico e as suas atribuições, por meio dos quais garante o trânsito seguro e a livre mobilidade nas rodovias federais”, diz trecho do documento.
*estagiária sob supervisão de Lucas Nunes