O prefeito de Barra do Piraí, Mário Esteves, voltou a dormir tranquilo e no cargo, com a rejeição, pela Câmara Municipal, do pedido de impeachment contra ele, em sessão plenária na última terça-feira, 5. Nove vereadores votaram contra o afastamento do chefe do Executivo e um votou a favor. O que motivou o pedido de impeachment foi a demolição do posto de gasolina no Belvedere, às margens da rodovia Lúcio Meira, que funcionava há 20 anos.
Mário acompanhou a votação pelas redes sociais e disse, em nota, que sempre acreditou no Poder Legislativo.
“Em momento algum eu duvidei da seriedade do Poder Legislativo em analisar propostas diversas naquela Casa de Leis, onde fui membro por dois mandatos. Além da estabilidade política porque nosso município passa hoje, os parlamentares pensaram no bem maior, na utilidade pública, que servirá aquele local, com a construção da rodoviária de Barra do Piraí. Não houve descumprimento, portanto, quem fez a retomada do terreno foi a Superintendência de Patrimônio da União, a SPU. Por isso, não tinha elementos suficientes nem para a leitura do processo. Mesmo assim, a Câmara fez o seu papel e foi rejeitado”, acredita o chefe do Executivo.
A área é objeto de uma briga judicial entre o proprietário e a prefeitura. Os donos teriam conseguido uma medida liminar que impedia a derrubada do local. A demolição da prefeitura ocorreu na madrugada do dia 12 de agosto. O caso ainda continua tramitando na Justiça.