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Metalúrgicos de Angra cobram do governo federal qualificação de mão de obra

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Com o começo da retomada da indústria naval, pelo Governo Lula, o Sindicato dos Metalúrgicos de Angra dos Reis está cobrando do governo federal medidas de curto prazo para a qualificação e requalificação profissional da mão-de-obra metalúrgica, além de criticar o afretamento de navios no exterior.

O sindicato está participando de reuniões do Fórum da Retomada da Construção Naval, em que também participam políticos da Frente Parlamentar Nacional em Defesa da Indústria Naval e um frente similar da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Em reunião do Fórum realizada no último dia 23, no Hotel Guanabara, no Centro do Rio, a presidente do sindicato, Cristiane Marcolino, manifestou a urgência na implementação de medidas de curto prazo para a qualificação e requalificação profissional da mão-de-obra metalúrgica. Segundo a dirigente, não é possível investir na construção de navios e plataformas, sem antes pensar na qualidade técnica dos profissionais envolvidos.

Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Angra, Cristiane Marcolino, no Fórum da Indústria Naval: mais qualificação da mão de obra/Foto: Divulgação

“Hoje, o estaleiro de Angra dos Reis é o único estaleiro em pleno funcionamento em todo o Brasil. Mas, o estaleiro sofre com a falta de mão de obra qualificada. A indústria naval ficou mais de 6 anos em crise e, por conta disso, a mão-de-obra se desqualificou. São muitos anos de paralisação”, contu Cristiane, no evento.

“O Sindicato dos Metalúrgicos tem uma parceria com o Senai onde oferece cursos gratuitos em diversas funções da indústria naval, mas são pouquíssimas vagas para uma demanda muito grande. A Frente Parlamentar precisa colocar essa pauta como prioridade, pois sem trabalhadores qualificados, de que adianta a retomada?”, questiona a sindicalista.

No Fórum decidiram os próximos passos, como uma audiência com o presidente da Petrobras, intermediado pelos deputados da Frente Parlamentar, para discutir o posicionamento contrário da estatal em relação às orientações do governo, que é valorizar a construção de navios no Brasil; agendamento de audiência pública na Alerj e na Casa Civil e manifestação em frente à sede da Petrobras, na Avenida Henrique Valadares, 28, no Centro do Rio, no dia 15 de março, em hora a ser definida.

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