Na última sexta-feira (13/01), a Prefeitura de Paraty realizou uma cerimônia de entrega de material para a instalação de fazendas marinhas no município. O projeto foi elaborado por meio da Secretaria de Pesca e Agricultura e o evento aconteceu no espaço da Colônia de Pescadores. A ideia do projeto surgiu a partir da intenção de colocar o Brasil no mapa global de produção de algas marinhas e ampliar a visibilidade do potencial de negócios da Algicultura.
A fim de explorar a Algicultura, conhecida como uma nova área de negócio possível e necessária para a economia do Rio de Janeiro, foi realizado em Paraty um encontro Científico e Tecnológico intitulado “Algicultura na Baía da Ilha Grande: Diálogos, Ação e Conexão” no ano passado. No evento, foram apresentadas 25 palestras subdivididas nos temas: “ambiental”, “bioeconomia”, “políticas públicas”, “fomento” e “gastronomia”, favorecendo diálogos entre os participantes e fomentando conexões entre os integrantes de 67 instituições participantes.
A UFRJ é protagonista neste processo por contribuir com a implantação desta nova cadeia produtiva a partir das pesquisas e cursos de extensão realizados desde 2011. Segundo a universidade, o fomento do projeto e a sua aplicação nas áreas de alimentos, cosméticos, fármacos, fertilizantes e ração animal, alia o desenvolvimento social, a preservação ambiental, respeito e valorização das comunidades tradicionais com as atividades econômicas locais solidificando o tripé da sustentabilidade.
Nesse contexto, o objetivo da prefeitura é transformar a algicultura em uma boa alternativa para a economia local de Paraty, contribuindo com a sustentabilidade das Cadeias Produtivas da Pesca Artesanal e Aquicultura Familiar no litoral Sul fluminense, com o apoio das universidades envolvidas no projeto que oferecem cursos de capacitação aos moradores. Entre os apoiadores da iniciativa estão: FIPERJ, UFRJ, UERJ, Ministério da Pesca, Câmara Municipal, Secretaria de Obras e Secretaria do Ambiente.
*estagiária sob supervisão de Raquel Morais