O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, classificou a recuperação do Aeroporto Internacional Rio Galeão (Tom Jobim) como fundamental para o Rio de Janeiro e para o Brasil. O posicionamento foi defendido na Câmara dos Deputados, na terça-feira (9), durante audiência pública na Comissão de Viação e Transportes, em Brasília.
No debate sobre a situação dos aeroportos do estado, Freixo fez questão de destacar que o assunto a ser priorizado é a conectividade do Rio com os voos internacionais, serviço que o Aeroporto Santos Dumont não está apto a realizar.
“Não há um aeroporto do mundo que desça num cenário como o Santos Dumont, mas não é esse o debate. A pista é na água e não há possibilidade de aumentá-la. Portanto, não há voo internacional para o Santos Dumont. Então, ou se recupera o Galeão ou não tem voo internacional para o Rio. Esse é o debate”, esclareceu o presidente da Embratur. “Se acharmos importante que tenhamos voo internacional para o Rio, se acharmos isso importante para a economia brasileira, importante para o turismo, importante para a geração de emprego, temos que recuperar o Galeão”, reforçou Marcelo Freixo.
Freixo ressaltou também que o Rio de Janeiro segue como um dos principais cartões postais do Brasil nos países estrangeiros e precisa manter a sua conectividade para fomentar a economia do país.
“A cada R$ 1 investido na promoção internacional do turismo, R$ 20 entram na economia das cidades. Falar de turismo é falar de um modelo de desenvolvimento para geração de emprego. E o Rio é uma porta de entrada muito importante. A partir do momento que a gente não consegue as conexões devidas a partir do Galeão, a economia do país inteiro perde com isso”, explicou.
O presidente da Embratur finalizou sua fala destacando que um estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) mostra que uma ação coordenada entre os aeroportos Santos Dumont e Galeão pode injetar até R$ 4,5 bilhões, por ano, no PIB do estado.
*Estagiário sob supervisão de Lucas Nunes