O Tribunal de Justiça do Rio derrubou o embargo à obra de construção da usina nuclear de Angra 3, em Angra dos Reis. A decisão atendeu a recurso impetrado pela Eletronuclear, responsável pelas usinas Angra 1, 2 e 3.
Com a decisão, as obras, que estavam interrompidas desde 2015, devido às denúncias de corrupção na Operação Lava Jato, poderão ser retomadas. A Eletronuclear comemorou a decisão em uma postagem em suas redes sociais:
“Esta é uma obra de suma importância para o sistema elétrico nacional, mas também, e principalmente, para toda a região de Angra dos Reis, pois gerará trabalho, emprego, renda e oportunidades. A empresa reafirma que segue à risca todos os projetos construtivos aprovados pelos órgãos competentes nacionais e internacionais, garantindo a segurança da construção e da futura operação da usina.” disse o texto da postagem.
A Eletronuclear também reforçou o compromisso de manter diálogo com a Prefeitura de Angra dos Reis para avançar em projetos prioritários da companhia, que poderão gerar consequências positivas para a população local.
O modelo proposto para a conclusão foi estruturado pelo BNDES, que estima que serão necessários cerca de R$ 20 bilhões para terminar as obras. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), já foram aportados mais de R$ 7,8 bilhões em Angra 3
Em março último, a estatal abriu consulta pública sobre o projeto de conclusão de Angra 3.
